Menino fica tossindo após puxar fumaça do cigarro eletrônico.
Comercialização, importação e propaganda destes dispostivos são proibidas no Brasil desde 2009.
Bebê é filmado usando cigarro eletrônico e polícia investiga caso A Polícia Civil investiga o caso de um bebê que foi filmado usando cigarro eletrônico, em Anápolis, a 55 km de Goiânia.
O vídeo foi publicado no Instagram, de modo que só pessoas próximas podiam vê-lo, mas acabou circulando em grupos na internet. Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O vídeo mostra um bebê no colo de uma jovem.
Ela dá o cigarro eletrônico para o menino, que coloca na boca e suga.
Na sequência, é possível ver que sai fumaça da boca do bebê, como se ele realmente tivesse fumado.
Depois, ele começa a tossir, enquanto a jovem ri.
Ao g1, a polícia informou que a Delegacia de Proteção à Criança de Anápolis abriu um inquérito para investigar o caso.
Como o perfil que publicou o vídeo desativou a conta, a primeira ação da polícia foi enviar um ofício à empresa Meta, responsável pelo Instagram, para identificar a pessoa dona do perfil. LEIA TAMBÉM: VAPES: Polícia apura vídeo de adolescente oferecendo cigarro eletrônico para crianças dentro de escola em Goiás VIOLÊNCIA: 'Bebê de incesto' levada a hospital com marcas de agressão morreu por politraumatismo IMAGENS FORTES: Mãe é suspeita de deixar bebê em estado de desnutrição severa A polícia explicou que existe uma suspeita de que a jovem que aparece com o bebê no colo seja uma adolescente.
Caso isso se confirme, a polícia terá que investigar como ela teve acesso ao cigarro eletrônico, já que também é menor de idade. Fora isso, a polícia também tenta descobrir se a jovem tem algum parentesco com o menino.
No vídeo, há uma legenda que diz: “Ai, titia”.
Mas ainda não se sabe se a jovem é mesmo tia dele ou apenas uma amiga da família.
Bebê é filmado usando cigarro eletrônico, em Anápolis, Goiás Reprodução/TV Anhnaguera Cigarro eletrônico é proibido no Brasil Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil desde 2009.
Recentemente, o regulamento referente aos dispositivos eletrônicos para fumar foi atualizado e foi mantida a proibição vigente desde 2009.
A decisão foi tomada após extensa avaliação de seus riscos e impactos à saúde pública brasileira. Um boletim da Fundação do Câncer revelou que o centro-oeste apresenta o maior índice nacional de adolescentes que já experimentaram cigarros eletrônicos.
O estudo diz que, na faixa etária de 13 a 17 anos, 27,4% dos homens e 20,2% das mulheres já utilizaram o dispositivo. Dentre as capitais do Centro-Oeste, a maior proporção de adultos que utilizam dispositivos eletrônicos com tabaco foi observada entre os homens, especialmente em Goiânia (7,1%).
No caso das mulheres, o Distrito Federal registrou o maior percentual de uso (4,7%). A coordenadora estadual de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria Estadual de Sáude de Goiás, Selma Alves Tavares Oliveira, reforça que estudos científicos comprovam que os cigarros eletrônicos usados rotineiramente levam à dependência da nicotina. Além disso, conforme a coordenadora, os cigarros eletrônicos provocam queimaduras e lesões que podem ser severas podem ser severas, como convulsões, danos cardiovasculares e pulmonares ou, até mesmo, a morte do usuário.
Cigarro eletrônico. Reprodução/Jornal Nacional Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás