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Flamengo e CEG devem discutir impactos e segurança da remoção de distribuidora de gás onde será construído estádio do clube

Postado em 05 de Dezembro de 2024


Agenersa emitiu parecer devido a existência de galpões, depósitos, laboratórios, gasoduto e estação de regulagem e medição da companhia do local.

Em setembro, o prefeito Eduardo Paes afirmou que o custo e responsabilidade da mudança será da Prefeitura do Rio.

Vista aérea do terreno no Gasômetro onde o Flamengo pretende construir o seu novo estádio Divulgação/Prefeitura do Rio A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa) determinou que o Clube de Regatas do Flamengo e a Companhia Distribuidora de Gás (CEG) discutam os impactos e a segurança para a construção do estádio do Flamengo na área da Rua São Cristóvão, na Zona Portuária do Rio.

De acordo com o parecer, existem instalações da CEG no espaço onde o estádio será erguido e, para que a obra aconteça, será necessária a transferência de galpões, depósitos, laboratórios, gasoduto e estação de regulagem e medição da companhia do local. “Necessário recomendar que o Clube de Regatas do Flamengo seja oficiado para que tome ciência da relevância da infraestrutura existente no local e para que seja informado que a construção de qualquer equipamento esportivo no imóvel está condicionada à definição de uma solução relacionada à transferência da referida infraestrutura, a qual deverá ser diretamente negociada com a CEG e mediada pela Agenersa e pelo Estado do Rio de Janeiro”, destacou Marcus Vinícius Barbosa, procurador-geral da agência. O local, responsável pelo fornecimento de gás das regiões Norte e Sul da cidade, atende 400 mil consumidores. Contudo, segundo o parecer, a remoção não deve ser custeada pela CEG.

"Administração Pública Municipal atribui ao vencedor do certame e futuro proprietário do imóvel a responsabilidade pelos custos relacionado à eventual desmobilização e transferência das instalações e equipamentos.

Portanto, compreende-se que caberá a CEG negociar com o Clube de Regatas do Flamengo a resolução da controvérsia", diz o documento. Em setembro, o prefeito Eduardo Paes, havia divulgado, através de sua rede social, que a Prefeitura do Rio vai arcar com os custos da transferência das instalações da CEG.

“Estão me fazendo defender o Flamengo mais do que eu gostaria: que fique claro que esse não é o custo dessa transferência e que, quando ela acontecer, será de responsabilidade da Prefeitura do Rio, que sabe que essa estrutura não pode estar em uma área que já em recebendo tantos edifícios residenciais.

Está em nossos planos há tempos! O Flamengo terá seu estádio novo ali no Gasômetro com toda a qualidade e segurança que a região exige e merece.

Ponto final”, afirmou o prefeito. A Agenersa destaca a necessidade de discussões para estabelecer o impacto da retirada do sistema sem que os consumidores sejam afetados e se a construção do estádio pode afetar a segurança, pelo grande número de pessoas e veículos circulando na região. A CEG afirma que possui o imóvel desde 1997.

Flamengo arremata terreno na Zona Portuária onde pretende erguer estádio LEIA MAIS: Flamengo arremata terreno do Gasômetro para construir estádio Terreno onde Flamengo quer construir estádio fica a menos de 3 km do Maracanã e da Central do Brasil O g1 entrou em contato com a Prefeitura do Rio para saber se existe alguma atualização no posicionamento do poder municipal, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O Flamengo informou ao g1 que não vai se manifestar sobre a decisão.

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