Ideia é revitalizar áreas da unidade escolar.
Estudantes chegaram a se reunir com secretário municipal da cidade.
Projeto de escola municipal conta com pelo menos 30 alunos.
Projeto ambiental em escola municipal de Porto Feliz (SP) tem várias fases e inclui integração de estudantes com a iniciativa pública e privada Divulgação Estudantes do 9º ano da Escola Municipal de Educação Fundamental (Emef) Coronel Esmédio, de Porto Feliz (SP), estão desenvolvendo um projeto de intervenção ambiental na unidade escolar.
A iniciativa, que conta com aproximadamente 30 alunos, busca revitalizar espaços degradados da Emef.
Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp O nome, “Meu Quintal é Maior do que o Mundo”, inspirado no poema de Manoel de Barros, traz a ideia de que ações locais, como cuidar de um quintal, podem ter impactos significativos em um contexto mais amplo. A iniciativa foi idealizada pelo professor e historiador Carlos Carvalho Cavalheiro e contou com a colaboração de vários professores da unidade.
De acordo com ele, a proposta surgiu durante a jornada “Juntos pela Educação 2024”, promovida por uma empresa da cidade, e oferece a oportunidade para colocar em prática os princípios de cidadania e senso crítico, conforme orientações das diretrizes educacionais. No dia 5 de agosto, os alunos realizaram uma visita de observação à área, registrando as não-conformidades presentes no local.
Foi o primeiro passo do trabalho.
A partir disso, e com o suporte da professora Claire, os estudantes elaboraram um relatório de observação, que será usado para a criação do plano de intervenção. Projeto ambiental em escola municipal de Porto Feliz (SP) quer transformar paisagens da unidade Divulgação Outro grupo de estudantes da mesma turma, sob a orientação do professor Tobias Donizete, está responsável pela pesquisa e captação de recursos para a execução do projeto.
No dia 9 de agosto, eles se reuniram com o Secretário de Meio Ambiente, na Casa do Empreendedor.
Um vereador também esteve no encontro, como forma de os alunos conhecerem como é a tramitação de alguns projetos na cidade.
“Eu nunca tinha participado de um projeto grande desse, e eu fiquei feliz, porque pode mudar a vida de muitos alunos”, conta o estudante Felipe Sena Silva.
“É algo que vai ser construído aqui na nossa escola, para fins educativos, e eu fico muito feliz e muito esperançoso”, acrescenta.
A professora Claire conta que participar do projeto foi muito gratificante.
“Tive a oportunidade de ter o maior engajamento com os alunos dos nonos anos na realização de cada etapa, seja no relatório de observação de espaço, seja na elaboração de um projeto de intervenção, seja nas contribuições para uma entrevista efetiva, seja no requerimento.
Então, nós pudemos discutir como se dá a estrutura, a adequação da linguagem.
Foi muito gratificante porque as contribuições foram grandes, tanto para os alunos quanto para mim”, diz. Projeto em escola de Porto Feliz (SP) quer transformar paisagem da unidade Divulgação A aluna Ana Luísa do Nascimento Rodrigues, que também faz parte do projeto, diz que a experiência foi interessante e que espera resultados positivos.
“Participar deste projeto foi uma experiência nova.
Não imaginava que se tornaria tão legal.
É uma ideia intrigante e benéfica para todos da nossa volta.
Esperamos o resultado positivo e que seja muito utilizado depois da nossa saída, que todos tenham um bom uso dela para a educação.” “Vamos levar para a vida o trabalho em equipe, também aprendemos muito como revitalizar um lugar.
A experiência é muito satisfatória para tudo que pode ser feito em um único lugar que antes estava lá para só ser visto, mas também agora poderá ser utilizado por todos da comunidade.” Projeto ambiental em escola de Porto Feliz (SP) une estudantes e professores em busca de apoio da iniciativa pública e privada Divulgação O professor Carlos enfatiza que vários locais da escola farão parte do projeto e que ele deve ser estabelecido e ter resultado é para toda a escola e além desse ano letivo.
“A manutenção desse espaço, ela vai necessitar, ela vai requerer que a gente tenha sim uma constância nesse projeto, então a ideia é que esse projeto continue, sim, para os próximos anos, nesse sentido de revitalização do espaço.” “Podemos verificar, acompanhando os alunos, que eles tiveram muita sensibilidade, um olhar muito crítico em relação aos pontos que deveriam sofrer intervenções.
Nós ficamos muito felizes, já que a conclusão do projeto não vai beneficiar apenas os alunos, toda a comunidade.
É um projeto vivo”, lembra a professora Silvana de Oliveira Castelucci, que também faz parte do projeto. O professor Tobias Donizete dos Santos comenta que os alunos tiveram a oportunidade de visitar tantos órgãos públicos, como privados para a efetivação do projeto.
“A gente teve a iniciativa de buscar também a empresa, os órgãos privados, para ver a recrutação de verba para a execução do projeto.
Então, eles entenderam a tramitação de como funciona dentro da Secretaria do Meio Ambiente, mas tiveram a oportunidade de conversar com o vereador da cidade e também com o secretário do Meio Ambiente.
Tudo isso foi satisfatório ou extremo, e vendo o engajamento do protagonismo deles, de poderem se explicar e se expressar através da iniciativa do projeto.” Várias fases O projeto teve várias fases.
A primeira foi uma observação do local, do espaço com registros dessa observação pelos alunos.
Depois, foi feito o levantamento do que existe de mais crítico nos locais.
A segunda fase foi o projeto, a terceira é a que está ocorrendo agora que é a busca de recursos para a realização do projeto.
A última é a execução do projeto de tudo que foi trabalhado.
A intervenção, de fato, ocorrerá em setembro.
“A gente está esperando subsídios e algumas promessas que nós tivemos de recursos para que a gente possa fazer, inclusive visitas e técnicas de pessoal especializado para indicar para os alunos quais são as melhores plantas, para as melhores árvores, para a gente plantar", finaliza Carlos. Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM