Jociele de Jesus Abreu tinha 32 anos.
Câmera registrou momento em que ela foi atacada.
Corpo foi encontrado dois dias após ela desaparecer.
Mulher é estuprada e morta após ser arrastada para matagal, diz polícia Aos 32 anos, a auxiliar de produção Jociele de Jesus Abreu foi estuprada e morta após ser arrastada para um terreno baldio em Arapoti, nos Campos Gerais do Paraná.
Ela tinha 32 anos e deixa uma filha de sete anos. Até ter a vida interrompida pelo crime, Jociele trabalhava em uma indústria de produtos médicos e hospitalares. Uma câmera de monitoramento registrou o momento em que ela foi atacada pelo suspeito, identificado como Juliano Constantino.
Nas imagens, ele aparece se aproximando dela e a levando à força para o matagal.
Cerca de meia hora depois, ele saiu do terreno e foi embora.
Assista acima.
Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Siga o canal do g1 PR no Telegram Jociele desapareceu após sair de casa no sábado (17).
O corpo dela foi encontrado na segunda-feira (19).
Juliano é um homem em situação de rua e foi preso na terça-feira (20).
Josmar dos Santos Leite, primo de Jociele, conta que ela era uma pessoa muito querida e dedicada à família e ao trabalho.
Por isso, os familiares e amigos estão em choque com o que aconteceu.
"A única coisa que a gente pede é que a pessoa que fez isso pague.
Porque isso não pode ficar assim”, desabafa. Jociele de Jesus Abreu tinha 32 anos Reprodução/Redes Sociais De acordo com familiares, Jociele era muito apegada à mãe e ao pai.
Ela era divorciada e morava com a filha no mesmo terreno que os pais, em uma casa ao fundo. Dias antes de ser morta, Jociele saiu do hospital após duas semanas internada para tratar asma.
A família acredita que ela não correu devido à doença respiratória. Leia também: Luto: Morre Margarita Sansone, primeira-dama de Curitiba Esperança Nova: Professor é assassinado com 15 tiros enquanto dava aula para idosos Prisão: Policial militar é preso suspeito de agir como 'batedor' para traficante de drogas em rodovia do Paraná O corpo de Jociele foi sepultado na terça-feira (20), no Cemitério Municipal de Arapoti.
Para domingo (25), a família está organizando uma caminhada para homenageá-la e pedir Justiça. A concentração está agendada para às 14h30 no chafariz de Arapoti.
Às 15h, a caminhada parte em direção ao lugar onde ela foi encontrada e depois continua até o cemitério.
Caminhada vai homenagear e pedir justiça pela vítima Reprodução/Redes Sociais Relembre o caso De acordo com o delegado Gumercindo Athayde, na noite de sábado Jociele saiu de casa dizendo à família que ia jantar.
Ela não voltou para casa e, na manhã de segunda (19), familiares registraram boletim de ocorrência do desaparecimento. "Imediatamente, os nossos agentes passaram a traçar o itinerário que ela fez.
Enquanto a gente estava colhendo essas informações, chegou para nós a informação de que foi encontrado o corpo de uma mulher por volta do meio-dia nessa área e, quando a polícia chegou ao local, percebeu que era a vítima desaparecida no sábado à noite", detalha Athayde. A partir de imagens de câmeras de segurança a polícia identificou o suspeito.
O delegado afirma que trata-se de Juliano Constantino, de 33 anos.
Em situação de rua, ele é conhecido por circular pelas cidades vizinhas de Arapoti, Jaguariaíva e Wenceslau Braz e foi preso na terça-feira (20).
VEJA DETALHES DA PRISÃO: Homem em situação de rua é preso suspeito de estuprar e matar mulher no Paraná Delegado fala sobre caso de mulher estuprada e morta em terreno baldio no Paraná O delegado afirma que Juliano não conhecia Jociele e que, pelas imagens, é possível ver que ele se aproxima dela quando a vê sozinha. "A vítima percebe essa aproximação, tenta acelerar o passo e tenta conversar com ele para chegar até uma área mais povoada para tentar pedir socorro, mas ela não consegue.
Quando ele vê que há uma mata no local, ele a agarra, dá uma 'gravata' nela e os dois caem para uma área mais abaixo do nível da rua", explica o delegado. Athayde também conta que o corpo de Jociele foi encontrado com sinais de violência física e sexual; além de hematomas no rosto e no pescoço que indicam possível estrangulamento, ela estava sem as roupas de baixo e com as de cima rasgadas. “A gente entende que ele abordou a vítima com a intenção do estupro e começou a agredi-la.
Não sabemos se o estupro iniciou se quando ela ainda estava viva ou se depois de morta, dependemos do laudo do IML Instituto Médico Legal]", complementa o delegado, que define o crime como um "ataque brutal". Até a última atualização desta reportagem, o suspeito ainda não tinha defesa constituída no processo. Jociele de Jesus Abreu tinha 32 anos Cedida pela família Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: . Leia mais notícias da região no g1 Campos Gerais e Sul.